domingo, 27 de novembro de 2011

Apenas lembranças...



Minha mãe teve as quatro primeiras filhas, no prazo de cinco anos.
Depois de passado algum tempo, teve mais um casal de filhos.
Da turma que chegou primeiro, eu sou a caçula.
Na foto em preto e branco, estou à esquerda na parte de baixo.
Na foto colorida, sou a primeira, e no centro está a minha mãe.
Imagino que essa foto tenha por volta de 10 anos (não tenho bem certeza).
Hoje em dia, nós quatro já somos avós de onze lindas crianças, sendo sete meninos e quatro meninas.
E por falar em netos, como vocês sabem, eu tenho dois: Bruna e Daniel.
Hoje, Daniel está completando dois meses.
Que Deus o abençoe, hoje e sempre!
Espero que tenham gostado de saber um pouquinho da minha vida :)

Cid@

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Vamos descontrair?...:))


PIZZARIA GOOGLE


"- Pizzaria Google, boa noite!

- De onde falam???

- Pizzaria Google, senhor. Qual é o seu pedido?

- Mas este telefone não era da Pizzaria do...

- Sim senhor, mas a Google comprou a Pizzaria e agora sua pizza é mais completa.

- OK. Você pode anotar o meu pedido, por favor?

- Pois não. O Senhor vai querer a de sempre?

- A de sempre? Você me conhece?

- Temos um identificador de chamadas em nosso banco de dados, senhor.
Pelo que temos registrado aqui,
nas últimas 53 vezes que ligou, o senhor pediu meia quatro queijos e
meia calabresa.

- Puxa, eu nem tinha notado! Vou querer esta mesmo...

- Senhor, posso dar uma sugestão?

- Claro que sim. Tem alguma pizza nova no cardápio?

- Não senhor. Nosso cardápio é bem completo, mas eu gostaria de
sugerir-lhe meia ricota, meia rúcula.

- Ricota ??? Rúcula ??? Você ficou louco? Eu odeio estas coisas.

- Mas, senhor, faz bem para a sua saúde. Além disso, seu colesterol
não anda bom...

- Como você sabe?

- Nossa Pizzaria tem o banco de dados mais completo do planeta. Nós
temos o banco de dados do laboratório
em que o senhor faz exames também. Cruzamos seu número de telefone
com seu nome e temos o
resultado dos seus exames de colesterol. Achamos que uma pizza de
rúcula e ricota seria melhor para sua saúde.

- Eu não quero pizza de queijo sem gosto e nem pizza de salada. Por isso
tomo meu remédio para colesterol e como o que eu quiser...

- Senhor, me desculpe, mas acho que o senhor não tem tomado seu
remédio ultimamente.

- Como sabe? Vocês estão me vigiando o tempo todo?

- Temos o banco de dados das farmácias da cidade. A última vez que o
senhor comprou seu remédio para
Colesterol faz 3 meses. A caixa tem 30 comprimidos.

- É verdade!... Mas como vocês sabem disto??

- Pelo seu cartão de crédito...

- Como?!?!?

- O senhor tem o hábito de comprar remédios em uma farmácia que lhe dá
desconto se pagar com cartão de
crédito. E ainda parcela em 3 vezes sem acréscimo...
Nós temos o banco de dados de gastos com cartão na farmácia.
Há 2 meses o senhor não compra nada lá, mas continua
usando seu cartão de crédito em outras lojas,
o que significa que não o perdeu, apenas deixou de comprar remédios.

- E eu não posso ter pago em dinheiro? Agora te peguei...

- O senhor não deve ter pago em dinheiro, pois faz saques semanais de
R$ 250,00 para sua empregada doméstica.
Não sobra dinheiro para comprar remédios. O restante o senhor paga
com cartão de débito.

- Como você sabe que eu tenho empregada e quanto ela ganha?

- O senhor paga o INSS dela mensalmente com um DARF. Pelo valor do
recolhimento dá para concluir que ela
ganha R$ 1.000,00 por mês. Nós temos o banco de dados dos Bancos
também. E pelo seu CPF...

- ORA VÁ SE DANAR !

- Sim senhor, me desculpe, mas está tudo em minha tela. Tenho o dever
de ajudá-lo. Acho, inclusive, que o senhor
deveria remarcar a consulta que o senhor faltou com seu médico,
levar os exames que fez no mês passado e pedir
uma nova receita do remédio.

- Por que você não vai à m&#%@???

- Desculpe-me novamente, senhor.

- ESTOU FARTO DESTAS DESCULPAS. ESTOU FARTO DA INTERNET, DE COMPUTADORES,
DO SÉCULO XXI, DA FALTA DE PRIVACIDADE, DOS BANCOS DE DADOS E DESTE PAÍS...

- Mas senhor...

- CALE-SE! VOU ME MUDAR DESTE PAÍS PARA BEM LONGE. VOU PARA AS ILHAS
FIJI OU ALGUM
LUGAR QUE NÃO TENHA INTERNET, TELEFONE, COMPUTADORES E GENTE ME
VIGIANDO O TEMPO TODO...

- Sim, senhor...entendo perfeitamente.

- É ISTO MESMO! VOU ARRUMAR MINHAS MALAS AGORA E AMANHÃ MESMO VOU
SUMIR DESTA CIDADE.

- Entendo...

- VOU USAR MEU CARTÃO DE CRÉDITO PELA ÚLTIMA VEZ E COMPRAR UMA
PASSAGEM SÓ DE IDA
PARA ALGUM LUGAR BEM LONGE DE VOCÊ !!!

- Perfeitamente...

- E QUERO QUE VOCÊ ME ESQUEÇA!

- Farei isto senhor... ...(silêncio de 1 minuto)

- O senhor está aí ainda?

- SIM, PORQUE? ESTOU PLANEJANDO MINHA VIAGEM...E PODE CANCELAR MINHA PIZZA.

- Perfeitamente. Está cancelada. ...(mais um minuto de silêncio) - Só
mais uma coisa, senhor...

- O QUE É AGORA?

- Devo lhe informar uma coisa importante...

- FALA ENTÃO!!!....

- O seu passaporte está vencido..."



domingo, 20 de novembro de 2011

Um Sonho

UM SONHO

Eu tive um sonho esta noite que não quero esquecer,
por isso o escrevo tal qual se deu:
era que me arrumava pra uma festa onde eu ia falar.
O meu cabelo limpo refletia vermelhos,
o meu vestido era num tom de azul, cheio de panos, lindo,
o meu corpo era jovem, as minhas pernas gostavam
do contato da seda. Falava-se, ria-se, preparava-se.
Todo movimento era de espera e aguardos, sendo
que depois de vestida, vesti por cima um casaco
e colhi do próprio sonho, pois de parte alguma
eu a vira brotar, uma sempre viva amarela,
que me encantou por seu miolo azul, um azul
de céu limpo sem as reverberações, de um azul
sem o "z", que o "z" nesta palavra tisna.
Não digo azul, digo bleu, a ideia exata
de sua macies. Pus a flor no casaco
que só para isto existiu, assim como o sonho inteiro.
Eu sonhei uma cor.
Agora, sei.

( Adélia Prado, em Bagagem )

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Quem não precisa?



QUEM NÃO PRECISA?

"Um dia eu estava na frente de casa secando meu carro. Eu tinha acabado de lavar o carro e esperava minha esposa para sair para o trabalho. Vi, descendo a rua, um homem que a sociedade consideraria um mendigo. Pela aparência dele, não tinha carro, nem casa, nem roupa limpa e nem dinheiro. Tem vez que você se sente generoso mas há outras vezes que você não quer nem ser incomodado. Este era um dia do "não quero ser incomodado".

- Espero que não venha me pedir dinheiro. Pensei.

Não veio. Passou e sentou-se em frente, no meio-fio do ponto de ônibus e não parecia ter dinheiro nem mesmo para andar de ônibus. Após alguns minutos falou,
- É um carro muito bonito.

Sua voz era áspera mas tinha um ar de dignidade em torno dele. Eu agradeci e continuei secando o carro.

Ele ficou lá. Quieto, sentado enquanto eu trabalhava. O previsto pedido por dinheiro nunca veio. Enquanto o silêncio entre nós aumentava, uma voz interior me dizia,
- Pergunte-lhe se precisa de alguma ajuda.

Eu tinha certeza que responderia sim mas, atendendo à insistente voz interior...
- Você precisa de ajuda? Perguntei.

Ele respondeu com três simples palavras acompanhadas de um sorriso que me deram uma sacudida.
- Quem não precisa?

Eu precisava de ajuda. Talvez não para a passagem do ônibus ou um lugar para dormir, mas eu precisava de ajuda. Peguei minha carteira e lhe dei dinheiro, não somente o bastante para a passagem do ônibus mas também para conseguir uma refeição e um abrigo.


Aquelas três palavras ainda soam verdadeiras. Não importa o quanto você tem, não importa o quanto você realizou, você também precisa de ajuda. Não importa o quão pouco você tem, não importa o quão cheio de problemas você esteja, até mesmo sem dinheiro ou um lugar para dormir, você pode dar ajuda. Mesmo que seja apenas um elogio, você pode dar.

Você nunca sabe quando poderá ver alguém que parece ter tudo mas que, na verdade, está esperando de você algo que não tem.

Talvez o homem fosse apenas um desconhecido desabrigado que vagueia pelas ruas. Talvez fosse mais do que isso. Talvez ele tenha sido enviado por uma força maior e sábia para ensinar à uma alma acomodada em si mesma.

Talvez Deus tenha olhado pra baixo, chamado um anjo, vestido-lhe como um mendigo e, a seguir, disse,
- Vá encontrar-se com aquele homem que limpa o carro, ele precisa de ajuda."

"Quem não precisa?"

Tradução Sergio Barros

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Aos 11 minutos de 11/11/11...


A dor causada pela lacuna


Você sente um aperto no coração quando pensa nas resoluções que tomou no último ano-novo? Isso talvez aconteça porque não está fazendo grande coisa para levá-las adiante. Esses apertos relacionam-se com uma dor mais profunda, íntima, e causada pelo fato de perceber que a direção que sua vida tomou não está de acordo com o que realmente tem importância para você.

Ela simplesmente continua na velha rotina desinteressante e sem sentido... Essa é uma das piores dores que podemos sentir, é a que vem da lacuna - em alguns casos um largo abismo - entre o que gostaríamos de fazer e o que estamos fazendo. Isso ocorre quando percebemos que não estamos vivendo de acordo com nosso potencial ou, pior ainda, que o que estamos vivendo não é compatível com aquilo que valorizamos, ou que é totalmente oposto ao que é mais importante para nós.

O único modo de aliviar essa dor é preencher a lacuna que existe dentro de nós, da mesma maneira que fechamos um corte profundo no corpo, para que o ferimento cicatrize e a dor desapareça. Para começar, todas as manhãs, ao acordar pergunte-se: "o que eu vou fazer hoje para preencher a lacuna entre o que estou fazendo e o que realmente importa para mim"?

By Hyrum W. Smith no livro "O que mais importa"


(Parabéns à minha querida cunhada Cláudia, que aniversaria hoje, e que me garantiu que nasceu às 11 horas da manhã...)


domingo, 6 de novembro de 2011

Uma analogia interessante...



UMA ANALOGIA INTERESSANTE


No ventre de uma mulher grávida estavam dois bebês. O primeiro pergunta ao outro:
- Você acredita na vida após o nascimento?

- Certamente. Algo tem de haver após o nascimento. Talvez estejamos aqui principalmente porque nós precisamos nos preparar para o que seremos mais tarde.
- Bobagem, não há vida após o nascimento. Como verdadeiramente seria essa vida?
- Eu não sei exatamente, mas certamente haverá mais luz do que aqui. Talvez caminhemos com nossos próprios pés e comeremos com a boca.
- Isso é um absurdo! Caminhar é impossí­vel. E comer com a boca? É totalmente ridí­culo! O cordão umbilical nos alimenta. Eu digo somente uma coisa: A vida após o nascimento está excluí­da. O cordão umbilical é muito curto.
- Na verdade, certamente há algo. Talvez seja apenas um pouco diferente do que estamos habituados a ter aqui.
- Mas ninguém nunca voltou de lá, depois do nascimento. O parto apenas encerra a vida. E afinal de contas, a vida é nada mais do que a angústia prolongada na escuridão.
- Bem, eu não sei exatamente como será depois do nascimento, mas com certeza veremos a mamãe e ela cuidará de nós.
- Mamãe? Você acredita na mamãe? E onde ela supostamente está?
- Onde? Em tudo à nossa volta! Nela e através dela nós vivemos. Sem ela tudo isso não existiria.
- Eu não acredito! Eu nunca vi nenhuma mamãe, por isso é claro que não existe nenhuma.
- Bem, mas às vezes quando estamos em silêncio, você pode ouvi-la cantando, ou sente, como ela afaga nosso mundo. Saiba, eu penso que só então a vida real nos espera e agora apenas estamos nos preparando para ela!

(Desconheço a autoria)

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Impressionista


Uma ocasião,
meu pai pintou a casa toda
de alaranjado brilhante.

Por muito tempo moramos numa casa,
como ele mesmo dizia,
constantemente amanhecendo.

( Adélia Prado )