terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Fazer da areia, terra e água uma canção.
Depois, moldar de vento a flauta
Que há de espalhar esta canção.
Por fim tecer de amor lábios e dedos
que a flauta animarão
E a flauta, sem nada mais que puro som
Envolverá o sonho da canção
Por todo o sempre neste mundo...
( Carlos Drummond de Andrade )

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