quarta-feira, 15 de julho de 2009

Os poemas são pássaros que chegam/ não se sabe de onde e pousam/ no livro que lês./ Quando fechas o livro, eles alçam voo/ como de um alçapão./ Eles não tem pouso/ nem porto;/ alimentam-se um instante em cada par de mãos/ e partem./ E olhas então, essas tuas mãos vazias, / no maravilhado espanto de saberes/ que o alimento deles já estava em ti...
( Mário Quintana )

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