Porque me negas o que te não peço.
Tempo há para negares.
Depois de teres dado.
Flor, sê-me flor! Se te colher avaro.
A mão da infausta esfinge, tu perene.
Sombra errarás, absurda.
Buscando o que não deste.
(Ainda em clima de Portugal, poesia de Fernando Pessoa)
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