Os poemas são pássaros que chegam não se sabe de onde e pousam no livro que lês.
Quando fechas o livro, eles alçam voo como de um alçapão.
Eles não tem pouso nem porto, alimentam-se um instante em cada par de mãos e partem.
E olhas, então, essas tuas mãos vazias, no maravilhado espanto de saberes que o alimento deles já estava em ti...
( Mário Quintana )
3 comentários:
Que lindo poema escolheste...Quintana é ótimo!beijos,chica
estendamos-lhes as mãos, pois... deixemos que nos ergam consigo no ar...
um beijinho, cid@!
já nao é a primeira vez que usas esse poeta e eu adoro , nao o conhecia , passei a conhecer os seus trabalhos ao ler os blogues de portugueses do Brasil . vês? não é necessário acordo ortográfico já estamos de acordo com o texto, entendemo-nos às mil maravilhas .ksis Cida
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