Quando vier a Primavera,/ Se eu já estiver morto./ As flores florirão da mesma maneira/ E as árvores não serão menos verdes que na Primavera passada./ A realidade não precisa de mim./ Sinto uma alegria enorme/ Ao pensar que a minha morte não tem importância nenhuma...
( Alberto Caeiro - heterônimo de F. P. )
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